Você já se pegou travando diante da ideia de criar uma oferta mais barata?

Talvez tenha pensado algo assim:

Se eu cobrar barato, as pessoas vão achar que meu trabalho não vale tanto.”

E olha… eu entendo.
Quando você está acostumado a vender consultorias de R$ 30 mil, R$ 60 mil ou mais, parece até incoerente oferecer algo de R$ 2 mil, né?

Mas deixa eu te contar uma coisa que vejo com frequência aqui na PDE:
não é o preço que desvaloriza seu trabalho — é a falta de clareza estratégica.

Preço baixo, por si só, não derruba posicionamento.
O que derruba é quando você joga um produto no mercado sem explicar o propósito dele.
Sem mostrar onde ele se encaixa na jornada do cliente.
Sem deixar claro como ele complementa (e não compete com) a sua oferta principal.

Sabe qual é o erro mais comum?
Achar que todo cliente vai chegar já pronto pra comprar a sua consultoria de alto valor.
Spoiler: não vai.

O que o seu cliente precisa — antes de investir pesado — é entender seu método, confiar na sua entrega, enxergar resultado real.

E é aí que entram os produtos de entrada.
Um bom produto de entrada educa, aquece e qualifica.
Ele transforma curiosos em compradores.
E mais: ele ajuda você a criar relacionamento em escala, com custo marginal quase zero.

Quer ver um exemplo?
Imagine pegar aquele módulo da sua consultoria que sempre gera “UAU!” nas reuniões, transformar isso num conteúdo denso, direto, bem empacotado — e colocar à venda por R$ 497.
Você entrega valor, posiciona seu nome e planta a semente da próxima compra.

Agora junta isso com um modelo escalável da sua consultoria:
Uma entrega mais padronizada, com escopo claro, processos já estruturados e acompanhamento pontual seu.
Você atende mais clientes, sem abrir mão da sua qualidade de vida.

E aqui vai minha provocação:
Será que o problema é o preço em si…
ou a falta de uma esteira estratégica que dê sentido a cada valor que você pratica?

Consultores de elite não vendem apenas projetos.
Eles constroem ecossistemas de valor.

E a escada começa no primeiro degrau — não no topo.