
Outro dia, em uma mentoria, um consultor me apresentou sua ferramenta de diagnóstico. Completa, detalhada, cheia de metodologias sofisticadas, SWOT,...
Quero te fazer uma pergunta direta: você acha que vender consultoria significa estar sempre “presente” no projeto, trabalhando horas a fio para o cliente? Se você respondeu “sim”, está na hora de mudar essa crença.
A maioria dos consultores que cresce rápido — e cobra caro — não está contando quantas horas trabalhou. Eles estão vendendo transformação. Estão mostrando que o resultado final vale muito mais do que o tempo investido.
Pense assim: você paga a um cirurgião pelo tempo da cirurgia ou pelo resultado de salvar uma vida?
Agora, aplique essa lógica à consultoria: seus clientes não querem o seu tempo. Eles querem solução, resultado. Mas como fazer essa transição de cobrar por horas para cobrar pelo valor? Aqui está o passo a passo:
Antes de tudo, pare de listar as atividades que você vai realizar. Ao invés disso, descreva os benefícios e resultados que o cliente vai obter. Pergunte-se: “o que exatamente o meu trabalho vai mudar no negócio dele?”
Por exemplo, não diga que vai “analisar processos”. Diga que vai “resolver gargalos operacionais para aumentar a produtividade em 20%”.
Não basta dizer que o cliente terá um resultado. Você precisa mostrar como ele vai medir isso. Crie entregáveis concretos: relatórios, mudanças operacionais, aumento de KPIs relevantes.
Isso dá segurança para o cliente e ajuda a justificar seus preços. Afinal, quando ele vê o resultado tangível, não se preocupa com quantas horas você gastou.
Esse é o ponto onde você ganha previsibilidade financeira. Monte pacotes com escopo fechado e valores fixos. Por exemplo: “Implementação de gestão financeira para PMEs, prazo de 90 dias, com entregáveis definidos.”
Ao estruturar dessa forma, você sai do modelo imprevisível de faturamento e passa a ter um pipeline organizado e confiável.
Aqui é onde muitos consultores erram: eles falam apenas sobre o que vão fazer, mas esquecem de conectar isso ao impacto no cliente.
Por exemplo: “Esse projeto vai permitir que você reduza seus custos operacionais em 15% e melhore a eficiência do seu time.” Mostre, com exemplos ou histórias reais, como isso já funcionou antes.
Clientes pagam mais quando veem que você já gerou resultados para outros. Portanto, traga depoimentos, cases de sucesso ou exemplos de como você transformou outros negócios.
E se você ainda está no começo e não tem muitos cases, use seu conhecimento como prova. Mostre por que você é a pessoa certa para resolver aquele problema.
Quando você vende pelo valor, a conversa muda. Não é sobre justificar o preço, mas sim mostrar que o cliente está investindo em resultados que trarão retorno financeiro e operacional.
Diga ao cliente: “Você não está pagando pelo meu tempo, está comprando um resultado que pode dobrar seus lucros ou eliminar um problema crítico.”
Se você ainda está cobrando por horas, está limitando seu potencial. Cobrar pelo valor significa não precisar mais trabalhar 15 horas por dia para aumentar o faturamento.
Significa ser reconhecido como especialista, aquele que resolve o problema sem precisar se justificar.
Então, me diga: você está pronto para mudar de patamar? A decisão está nas suas mãos.
Toda semana um conteúdo novo baseado em vivência prática de consultoria
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